sexta-feira, 30 de maio de 2008

Escrevo o que vejo


Escrevo o que vejo, mas também
vejo o que escrevo. E no teu rosto,
o que vejo são as palavras que
nascem dos teus olhos, quando
os abres, e toda a luz do mundo
desce pelo teu rosto, dizendo
que é manhã. Por isso as escrevo,
para que a manhã possa nascer
deste poema, através das palavras
que o teu rosto me ensina.


Poema: Nuno Júdice
Foto: Nuno Manuel Baptista

Sem comentários: